quinta-feira, 31 de março de 2011

Palavras...

E se o tempo gravasse cada momento que aqui passasse?
Sem que te obrigasse a ser violado pelos mirones devassos que passam...
Sem que te olhasse, descriminasse...
E se...
... o tempo anotasse cada nota do compasso passo a passo?
A cada momento...

E se...
... cá ficássemos e desejássemos que tudo acontecesse.

Enquanto se cresce, enquanto se sobe e desce...

E se... contasses coisas, as coisas que, realmente, contar quisesses...

E se o tempo, contasse essas coisas, a quem as quisesse?

Ouvir!

Aqui seria... aqui ele... te ouviria...

Paz!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Bookcrossing







O Bookcrossing é um clube de livros global, que atravessa o tempo e o espaço.
É um grupo de leitura que não conhece limites geográficos. Os seus membros gostam tanto de livros que não se importam de se separar deles, libertando-os, para que possam ser encontrados por outros.

O objectivo do Bookcrossing é transformar o mundo inteiro numa biblioteca.
Em Portugal, a comunidade Bookcrosser conta já com mais de 8 000 membros, sendo uma das maiores comunidades da Europa e a décima em termos mundiais.

Activos nos fóruns, listas de discussão, troca de livros, mensagens privadas, encontros e actividades várias, os bookcrossers portugueses têm à sua disposição uma variedade de formas de participar nesta comunidade.

De momento não existe ainda um interface português para o site, pelo que, por agora, os utilizadores têm de trabalhar no site em inglês.

Em Vila Real, no famoso Edifício Mantas, existe um pequeno paraíso chamado Conta Coisas, onde pagamos contas de electricidade, compramos a "National Geografic" e a FHM, tabaco de enrolar, sabões de cânhamo, chá de Rooíbos, tinteiros de impressora, vários productos do "Comércio Justo",Red Bull, Super Bock, cerveja de cânhamo, tripas doces, e levamos livros para casa, gratuitamente, livros que viajaram já por muitas outras mãos, e por muitas outras mãos irão viajar, depois de saírem das nossas, numa Utopia da Leitura que lembra outros ideais de Liberdade e Educação, já tão esquecidos neste mundo de Gripes Suínas e precariedade laboral, especulação financeira e políticas vazias.


Imagine agora um mundo, onde encontra um livro num banco de jardim, um novo mundo sob a sombra de uma árvore de Tília, um vento fresco contrariando o aquecimento global, uma luz, que após 3 semanas, larga numa agradável esplanada à beira-mar, onde uma rapariga, que escapou agora mesmo de um inferno de escritórios para umas férias de 3 dias na praia, o encontra, mergulhando em novo universo de histórias e emoções, numa aventura de letras, sentindo-se renascer das cinzas, erguendo-se agora com nova força para enfrentar a vida, largando este tesouro num banco, à beira de um rio, onde tantas pessoas fazem jogging logo pela manhã, sendo encontrado por um ancião que ali passeava, e por aí fora, eternamente semeando cor e alegria pelas mãos onde passa.

Que livro poderia ser mais feliz que este...

Já agora, próximo sábado ou domingo, no telejornal da tarde, RTP1, haverá uma pequena peça sobre o Bookcrossing no Conta Coisas. Não percam...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O repórter já não mora cá...

Mas deixou cá um testemunho...

Lê-me:

O meu processo de Bolonha

Não estou nada feliz com o processo de Bolonha. Nada mesmo. Há dias, procurando trabalho numa instituição, disseram-me que tinha sorte, pois tinha uma licenciatura de 5 anos, logo tinha preferência em relação aos colegas com a nova licenciatura de Bolonha. Não estranhei tal facto. Tirei um curso de 5 anos, onde foi incluído um estágio de 9 meses numa instituição real, de pessoas e necessidades reais. Não tinha ordenado, mas o trabalho era bem a sério.
Hoje tirava o mesmo curso em 3 anos. Sem muitas das cadeiras e, principalmente, sem o estágio. Assim acontece com a maioria dos actuais cursos superiores. E, se desejam os adicionais 2 anos de curso que lhes dará direito ao grau de mestre, os alunos e suas famílias verão o valor das propinas quadruplicarem, ou pior, conforme o curso. O resultado é óbvio. Só famílias de classe média alta podem suportar tal esforço, para um ou dois filhos, e não sem sua dose de sacrifício. Abaixo destes, todos os outros desistem, ou endividam-se em créditos bancários, o que até é bastante frequente no nosso país. Considerando a actual empregabilidade da maior parte dos licenciados (pode encontrá-los em boa parte das caixas de supermercado, ou como empregados de mesa na pizzaria do seu centro comercial), a escolha para a restante classe média torna-se a cada dia mais fácil. Trabalhar sem uma formação específica, em seja o que for. Mas existem alternativas, é verdade.
E consideremos a formação dos nossos futuros mestres. Dois anos para completarem várias cadeiras e um seminário, uma gigantesca investigação científica, tantas vezes sem o necessário apoio do professor\orientador, que têm tantos outros projectos, mestrandos e responsabilidades. Um trabalho que, em alguns casos, alcança as mil páginas, quase metade delas com estudos estatísticos. No final, os avaliadores só irão dar uma olhadela geral, habituados que estão a estas lides, e se focarão na defesa de trabalho, uma prova oral. E, na generalidade dos casos, nenhum cidadão do país real alguma vez lucrará com tal odisseia mestral, excepto as lojas de fotocópias, e os departamentos das universidades que ficam com uma infinita fonte de folhas de rascunho. E o actual Governo, é claro, que melhor ocultará o seu desinvestimento nas universidades com as mega-propinas associadas à obtenção do grau de mestre. Não estou nada feliz com o processo de Bolonha.

bombaliberdade.blogspot

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Desejo.

'A vida é curta
quebre regras
perdoe rapidamente
beije demoradamente, ame verdadeiramente
ria incontrolavelmente
e nunca deixe de sorrir
por mais estranho que seja o motivo.

A vida pode não ser a festa que esperávamos
mas enquanto estamos aqui, devemos dançar....

Sejam Felizes!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O NOVO MANTAS

Já repararam no novo Mantas. Passeios amarelos, rumo à cidade esmeralda, o novo mantas está cada vez mais longe do seu passado.
Hoje vive tempos de glória, e a evolução está só a começar.

Ficam desde já todos avisados que novos eventos culturais vão surgir...

Viva o novo Mantas...

domingo, 26 de julho de 2009

Mantas Praia Party foi um Gigantesco Sucesso
















































































Estamos sem palavras... Foi um Mantas diferente, aquele em que vivemos ontem.
Tivemos Caipirinhas, bifanas, Artesanato contemporâneo, e muito, muito Reggae, com alguma música Latina, muita boa disposição e muito Verão.
A festa foi um Sucesso... E amanhã, Domingo, repetiremos a dose.
Que bom seria, um Mantas de esplanadas e Lojas de comércio vivo e atraente, que puxasse a cidade de um lado, para este lado do rio.
Cada vez mais o lado certo de Vila Real.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Always Drinking Marching Band


Concertos de Verão: Músicas do Mundo 2009
No Teatro de Vila Real

Integrando músicos e actores profissionais, a Always Drinking Marching Band é uma formação catalã bastante peculiar, capaz de criar uma grande interactividade com o público. Com um repertório que mistura temas próprios com versões impossíveis, incluindo composições para big band, orquestra de sopros e dixieland, os seus espectáculos são puro entretenimento, e a energia e a teatralidade com que são apresentados não deixam ninguém indiferente.


Logo a seguir à grande Mantas Praia Party...

ENTRADA GRATUITA
25-Jul Auditório Exterior 22:30

http://www.myspace.com/alwaysdrinkingmarchingband